sexta-feira, 1 de novembro de 2013

LITERARTE 2013

E afinal é dia 01/11.
Qual é o seu sonho? Quais objetivos você pretende alcançar? Quais recordações são importantes em sua vida?
"Mergulhar nas palavras é mais que avaliar o escrito". 
Gostaria de agradecer aos pais pela compreensão, à equipe da Escola Ilay Garcia Ellery e a todos os alunos pelo empenho no desenvolvimento das atividades do Literarte.



"Todos nós temos nossas máquinas de tempo. Algumas nos levam de volta, elas são chamadas recordações. Algumas nos levam adiante, elas são chamadas sonhos"

sábado, 19 de outubro de 2013

VIVA O POETINHA!!!!!!!!


Poeta, compositor, escritor, cantor, dramaturgo e diplomata. O carioca, que completaria hoje 100 anos, se destacou tanto pelas composições e poesias que é até compreensível que as lembranças sobre sua trajetória musical sejam bem mais reconhecidas do que os fatos que marcaram sua carreira na diplomacia.
Vinicius de Moraes faz parte da história e da cultura dos brasileiros. Vinicius tinha a baianidade no sangue. Era neto de baiano, amigo do povo. Em Itapuã, sua casa era frequentada por pescadores, os barraqueiros da praia eram seus amigos.

TARDE EM ITAPUÃ

Um velho calção de banho
Um dia prá vadiar
O mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar...

Depois, na Praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de côco
É bom!...

Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã...

Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha...

E com olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda rodar
É bom!...

Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã...

Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais...

E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã
É bom!...

Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã...

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

DIVIRTA-SE!!!!!!!!

Acesse

FOLCLORE 22/08

folclore brasileiro, segundo o Capítulo I da Carta do Folclore Brasileiro, é sinônimo de cultura popular brasileira, e representa a identidade social da comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais; é também uma parte essencial da cultura do Brasil. Embora tenha raízes imemoriais, seu estudo sistemático iniciou somente em meados do século XIX, e levou mais de cem anos para se consolidar no país. A partir da década de 1970 o folclorismo nacional definitivamente se institucionalizou e recebeu conformação conceitual.
Sendo composto por contribuições as mais variadas - com destaque para a portuguesa, a negra e a indígena - o folclore do  é extremamente rico e diversificado, sendo hoje objeto de inúmeros estudos e recebendo larga divulgação interna e internacional, constituindo além disso elemento importante da própria economia do Brasil, pela geração de empregos, pela produção e comércio de bens associados e pelo turismo cultural que dinamiza.



sexta-feira, 2 de agosto de 2013




Agosto, do latim augustus, é  oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto em honra do imperador César Augusto. Este não queria ficar atrás de Júlio César, em honra de quem foi baptizado o mês de julho, e, portanto, quis que o "seu" mês também tivesse 31 dias. Antes dessa mudança, agosto era denominado Sextilis ouSextil, visto que era o sexto mês no calendário de Rômulo (calendário romano).

segunda-feira, 1 de julho de 2013

SALVE - DOIS DE JULHO!!!!!!!!!


A declaração de independência feita por Dom Pedro I, em sete de setembro de 1822, deu início a uma série de conflitos entre governos e tropas locais ainda fiéis ao governo português e as forças que apoiavam nosso novo imperador. Na Bahia, o fim do domínio lusitano já se fez presente no ano de 1798, ano em que aconteceram as lutas da Conjuração Baiana.

No ano de 1821, as notícias da Revolução do Porto reavivaram as esperanças autonomistas em Salvador. Os grupos favoráveis ao fim da colonização enxergavam na transformação liberal lusitana um importante passo para que o Brasil atingisse sua independência. No entanto, os liberais de Portugal restringiam a onda mudancista ao Estado português, defendendo a reafirmação dos laços coloniais.

As relações entre portugueses e brasileiros começaram a se acirrar, promovendo uma verdadeira cisão entre esses dois grupos presentes em Salvador. Meses antes da independência, grupos políticos se articulavam pró e contra essa mesma questão. No dia 11 de fevereiro de 1822, uma nova junta de governo administrada pelo Brigadeiro Inácio Luís Madeira de Melo deu vazão às disputas, já que o novo governador da cidade se declarava fiel a Portugal.

Utilizando autoritariamente as tropas a seu dispor, Madeira de Melo resolveu inspecionar as infantarias, de maioria brasileira, no intituito de reafirmar sua autoridade. A atitude tomada deu início aos primeiros conflitos, que se iniciaram no dia 19 de fevereiro de 1822, nas proximidades do Forte de São Pedro. Em pouco tempo, as lutas se alastraram para as imediações da cidade de Salvador. Mercês, Praça da Piedade e Campo da Pólvora se tornaram os principais palcos da guerra.

Nessa primeira onda de confrontos, as tropas lusitanas não só enfrentaram militares nativos, bem como invadiram casas e atacaram civis. O mais marcante episódio de desmando ocorreu quando um grupo português invadiu o Convento da Lapa e assassinou a abadessa Sóror Joana Angélica, considerada a primeira mártir do levante baiano. Mesmo com a derrota nativista, a oposição ao governo de Madeira de Melo aumentava.

Durante as festividades ocorridas na procissão de São José, de 21 de março de 1822, grupos nativistas atiraram pedras contra os representantes do poderio português. Além disso, um jornal chamado “Constitucional” pregava oposição sistemática ao pacto colonial e defendia a total soberania política local. Em contrapartida, novas forças subordinadas a Madeira de Melo chegavam a Salvador, instigando a debandada de parte da população local.

Tomando outros centros urbanos do interior, o movimento separatista ganhou força nas vilas de São Francisco e Cachoeira. Ciente destes outros focos de resistência, Madeiro de Melo enviou tropas para Cachoeira. A chegada das tropas incentivou os líderes políticos locais a mobilizarem a população a favor do reconhecimento do príncipe regente Dom Pedro I. Tal medida verificaria qual a postura dos populares em relação às autoridades lusitanas recém-chegadas.

O apoio popular a Dom Pedro I significou uma afronta à autoridade de Madeira de Melo, que mais uma vez respondeu com armas ao desejo da população local. Os brasileiros, inconformados com a violência do governador, proclamaram a formação de uma Junta Conciliatória e de Defesa instituída com o objetivo de lutar contra o poderio lusitano. Os conflitos se iniciaram em Cachoeira, tomaram outras cidades do Recôncavo Baiano e também atingiram a capital Salvador.

As ações dos revoltosos ganharam maior articulação com a criação de um novo governo comandado por Miguel Calmon do Pin e Almeida. Enquanto as forças pró-independência se organizavam pelo interior e na cidade de Salvador, a Corte Portuguesa enviou cerca de 750 soldados sob a liderança do general francês Pedro Labatut. As principais lutas se engendraram na região de Pirajá, onde independentes e metropolitanos abriram fogo uns contra os outros.

Devido à eficaz resistência organizada pelos defensores da independência e o apoio das tropas lideradas pelo militar britânico Thomas Cochrane,
as tropas fiéis a Portugal acabaram sendo derrotadas em 2 de julho de 1823. O episódio, além de marcar as lutas de independência do Brasil, motivou a criação de um feriado onde se comemora a chamada Independência da Bahia.

Por Rainer Sousa
Graduado em História

A Independência da Bahia: um dos mais intensos episódios de luta contra a dominação portugUesa no Brasil.

De volta - JULHO!!!!!!!!!


Julho é o sétimo mês do ano no Calendário gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Julho deve o seu nome ao imperador romano Júlio César, sendo antes chamado Quintilis em latim, dado que era o quinto mês do Calendário Romano, que começava em Março.Também recebeu esse nome por ser o mês em que César nasceu.


domingo, 9 de junho de 2013

10/06 - DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA


Dia da Língua Portuguesa é comemorado no dia 10 de junho, desde 1580, data da morte do grande poeta português Luís Vaz de Camões.
Língua oficial em oito países - presentes em quatro Continentes: Europa, América do Sul, Ásia e África.
A língua portuguesa é nosso patrimônio comum, além de ser a matéria-prima para nossa literatura e poesia, por isso a importância da comemoração da data.
Vale lembrar, que o idioma tem sua origem no latim vulgar – o latim falado, que os romanos introduziram na Lusitânia, região situada ao sudoeste da Península Ibérica, a partir de 218 a.C.
Atualmente, segundo dados da ONU, pelo menos 235 milhões de pessoas têm o português como primeira língua, em oito países que vão das Américas à Ásia.
Mais de 80% desses falantes são brasileiros. Entretanto, muitos falantes do português vivem fora dos países lusófonos em nações da Europa e nos Estados Unidos. Não oficialmente, o português é falado por uma pequena parte da população em Macau, no estado de Goa, na Índia, e na Oceania.
A língua portuguesa é a quinta língua mais falada do planeta e a terceira mais falada entre as línguas ocidentais, ficando atrás somente do inglês e do castelhano.
Por toda a importância dada à  língua portuguesa, seu ensino agora é bastante valorizado nos países que compõem o Mercosul, e é a língua oficial em diversos países como: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe e, ainda, Timor-Leste após sua independência.
Fonte: lproweb.procempa.com.br

O dia 5 de maio é uma data em que os países do espaço lusófono desenvolvem  atividades culturais que promovam a Língua Portuguesa e a cultura lusófona e é celebrado nos oito países que pertencem à CPLP: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Dia Mundial do Meio Ambiente

Comemorado em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela Assembleia Geral da ONU em 1972 para marcar a abertura da conferência de Estocolmo. No mesmo dia, foi criado o Programa Ambiental das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês). O dia é considerado uma das principais ações das Nações Unidas para chamar a atenção para como afetamos a natureza.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

SEMANA DO MEIO AMBIENTE



SEU PLANETA PRECISA DE VOCÊ,
SUA ATITUDE FAZ A DIFERENÇA!!!!!!

Bem vindo, Junho!!!!!!!


Junho é o sexto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Juno, mulher do deus Júpiter.
Em 21 de junho ou próximo a esse dia, o Sol atinge o ponto mais baixo ao norte em sua trajetória pelo céu; é o solstício de junho, começo do verão no Hemisfério Norte e do inverno no Hemisfério Sul.

terça-feira, 28 de maio de 2013

sexta-feira, 24 de maio de 2013

25/05 é dia de...


Neste sábado (25), comemora-se o Dia Internacional da África. A data, instituída em 1972 pela ONU para lembrar a luta dos povos do continente por sua independência e emancipação.

terça-feira, 21 de maio de 2013

PESQUISA E AÇÃO!!!!!!!!


Você e seus colegas irão fazer uma pesquisa com o objetivo de conhecer algumas curiosidades sobre as línguas em geral e sobre a Língua Portuguesa. Como resultado dessa pesquisa serão produzidos pequenos textos do tipo "Você sabia?" - que comporão um painel cujo título será Curiosidades da língua.

TRABALHO

A. Pensem em informações que vocês gostariam de ter sobre as línguas em geral ou sobre a Língua Portuguesa. Seguem algumas perguntas que poderão despertar sua curiosidade ou poderão pensar em outras:
  1. Você sabe quantas línguas existem no mundo, além do Português?
  2. Sabe quantos países falam a Língua Portuguesa no mundo?
  3. Sabe que se o português que se fala em todos os países é igual?
  4. Todas as línguas que existem são faladas e escritas?
  5. Sabe se tem língua mais simples que a outra?]
  6. E tem língua melhor e pior?
  7. De onde veio a nossa língua? Qual a sua origem?
  8. No Brasil, há outras línguas além do Português?
  9. O Português que se fala no Brasil é igual em todas as regiões?

B. Cada grupo ficará responsável por uma (1) pergunta. (Ver com a professora)
C. Cada grupo deverá pesquisar o que quer saber e, com as informações selecionadas, produzir um pequeno texto do tipo "Você sabia?". (Em folha de ofício, ilustrar o trabalho).

segunda-feira, 20 de maio de 2013

21/05 - DIA DA LÍNGUA NACIONAL




Dia da Língua Nacional

Antonio Carlos Olivieri*
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
21 de maio é o dia dedicado a homenagear a língua nacional. Língua nacional é aquela que se fala numa nação. Na nossa nação, o Brasil, como você sabe, essa é a língua portuguesa. Então, pode lhe parecer o caso de se perguntar, antes de mais nada: uma coisa tão banal quanto a língua que falamos, que utilizamos a todo instante, até em nossos pensamentos, merece mesmo uma homenagem?

Para responder essa pergunta, é preciso ter em mente que uma língua não é, de jeito nenhum, algo tão banal quanto parece ser. A língua é um sistema de representação constituído por palavras e por regras que as combinam em frases, as quais os indivíduos de uma comunidade linguística usam como principal meio de comunicação e de expressãofalado ou escrito.

segunda-feira, 13 de maio de 2013



No dia 13 de maio se comemora no Brasil a Abolição da Escravatura. O Dia da Abolição da Escravatura é comemorado no dia 13 de maio porque foi nessa data, em 1888, que foi sancionada a Lei Áurea, a lei que acabou com a escravatura no Brasil. Quem assinou a lei da Abolição da Escravatura foi Dona Isabel, princesa imperial do Brasil.

O Brasil foi o último país livre da América a abolir totalmente a escravatura.

13 de Maio: Movimento Negro faz jornada de lutas contra o racismo


Douglas Belchior, afirma que "a abolição não é completa no Brasil, pois quando o povo negro passou a ter os direitos jurídicos garantidos, na prática tiveram esses direitos negados". Segundo ele, pode-se dizer que hoje o processo de integração do negro à sociedade brasileira é um processo ainda inacabado porque "os negros ainda são as maiores vítimas da violência, recebem menores salários ocupando os mesmos cargos que os brancos, e têm sempre os piores cargos".




quarta-feira, 8 de maio de 2013

CALENDÁRIO DE LEITURA - II UNIDADE

  • 1ª Semana - 07/05 à 13/05 
  • 2ª Semana - 13/05 à 20/05
  • 3ª Semana - 20/05 à 27/05
  • 4ª Semana - 27/05 à 03/06
  • 5ª Semana - 03/06 à 10/06
  • 6ª Semana - 10/06 à 14/06

HORA DA LEITURA


Meus primeiros contos, também da série Literatura em minha casa, é uma antologia de contistas brasileiros, publicada pela Editora Nova Fronteira.
Ao contrário do que acontece em Contos Da Escola, esta obra apresenta grande disparidade entre os autores, ou seja, traz tanto contos de Guimarães Rosa e Machado de Assis – autores consagrados – como de Leo Cunha e Hebe Coimbra – nomes não tão conhecidos na literatura brasileira. Talvez a escolha dos contos se justifique pela qualidade deles, que, independentemente do prestígio de seus autores, são muito interessantes. Vale a pena ressaltar as enormes diferenças entre eles, seja pelo tema, pela extensão da narrativa, pela forma de narrar, pela linguagem ou pela forma como são estruturados.
O primeiro dos seis contos é O sabiá e a girafa. É perceptível a musicalidade que se estabelece no conto pela repetição de consoantes fricativas, que podem aludir ao próprio canto do sabiá: “Mas o sabiá da minha história não sabia avoar. Assobiar ele sabia. Mas, que mais batesse as asas, o sabiá não subia.” O conto, narrado em prosa poética, dá nome ao livro pelo qual Leo Cunha recebeu os prêmios: Bienal Nestlé, Jabuti e Ofélia Fontes – O Melhor para a criança – da FNLIJ em 1994.
A segunda história, Num pacato vilarejo (altamente recomendável pela FNLIJ), escrita por Hebe Coimbra, é construída em forma semelhante a de um poema, apresenta rimas e possui uma linguagem bem humorada.
A seguir o livro traz Fita verde no cabelo de Guimarães Rosa, considerada altamente recomendável pela FNLIJ pela riqueza simbólica, pela singular estrutura narrativa e pela linguagem inovadora – típica das obras do autor.
Chifre em cabeça de cavalo de Luiz Raul Machado, quarto conto da coletânea, recebeu o prêmio Orígenes Lessa – O melhor para o jovem –, da FNLIJ, em 1995. O conto é bastante criativo, faz referência e cita várias outras obras da literatura, tanto brasileira quanto estrangeira, como Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes eMemórias de Emília, de Monteiro Lobato.
A história que se segue é Um apólogo, de Machado de Assis. O conto é bastante curto e aborda as relações humanas por meio da personificação de uma agulha, uma linha e um alfinete: “... um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
– Anda, aprende tola. Cansas-te em abrir caminho para ela (a linha) e é ela que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
O último conto é Zoiúdo: o monstrinho que bebia colírio, de Sylvia Orthof. A autora, que já ganhou muitos prêmios com suas peças teatrais, aproxima o leitor por meio da narração em primeira pessoa, além de utilizar da metalinguagem: “Eu estava sentada ali, quando escutei uma voz, que vinha da ameixeira:
– Ei, Sylvia, você escreve uma história sobre mim? Escreve? Você escreve? Creve? Creve? Creve? Ve? Ê?
A palavra ia diminuindo de extensão, mas aumentando de chateação. Quem seria?”
Este trecho também nos permite observar o quanto a linguagem utilizada por Sylvia Orthof é simples e próxima ao cotidiano da criança e do jovem.
Meus primeiros contos, assim como os demais livros da série Literatura em minha casa, oferece rico material para as aulas de língua portuguesa e literatura. Cada conto deste livro, com suas extremas diferenças, é uma oportunidade para trabalhar a leitura deste gênero em sala de aula.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

7 DE MAIO - DIA DO SILÊNCIO


A palavra silêncio segundo o dicionário é derivada do latim silentiu e significa “interrupção de ruído”; “estado de quem se cala ou ou se abstém de falar “; diz ainda a respeito da “privação, voluntária ou não, de falar, de publicar, de escrever, de pronunciar qualquer palavra ou som, de manifestar os próprios pensamentos etc..”
Nós vivemos em um mundo cheio de ruídos, Em uma época de muita agitação, de poluição sonora, enfim de muito barulho e o silêncio passou a ser algo ameaçador. O som do silêncio, entretanto, é poderoso.
Há muito tempo, desde as primeiras civilizações, o silêncio é um importante elemento cultural, imposto, drasticamente, para salvaguardar seus segredos.
Em quase todas, é representado por uma criança com o dedo sobre os lábios.
Constitui-se uma exceção, o antigo Egito, onde existia um “Deus” do silêncio chamado Harpócrates, com a mesma posição já descrita.
Entre os sacerdotes egípcios, os iniciados assumiam um estado de silêncio total, a fim de se manterem os segredos e incitá-los à meditação.
Buda, em 500 a.C., também valorizava o silêncio como condição para a contemplação.
Dentre os mistérios gregos, encontramos o de Orfeu, que com a magia de seu canto e de sua música, executada numa lira, silenciava a natureza e a tudo magnetizava.
Para os Talhadores de Pedras, o segredo e o silêncio sobre sua arte eram uma questão de sobrevivência, constituindo-se, inclusive, num salvo-conduto.
Realmente, vivemos num mundo agitado, confuso, violento e muito barulhento. Então celebrar um pouco de silêncio é precioso.
Não é fácil aceitar o poder do silêncio, quando o mesmo causa temor.
Contudo, ao colocar o silêncio para trabalhar em seu favor, a pessoa vê o poder de observação mais aguçado e aprende a ler linguagens não verbais.
É necessário arranjar tempo, criar oportunidades para estar para um profunda reflexão sobre a vida a fim de suportar todo esse clima e superar as tensões do mundo moderno.
Pois o silêncio e tão importante quanto a prática da palavra.
Dia 07 de maio, comemora-se o Dia do Silêncio, um momento para refletirmos sua importância nos mais diversos momentos de nossas vidas.
Nas variadas culturas há menções referentes à importância do silêncio.
Que neste Dia do Silêncio possamos saber distinguir os momentos de calar e refletir sobre coisas simples como a reflexão, a paz e a tranquilidade.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

DIA DO TRABALHO!!!!!

O primeiro dia do mês de maio é considerado feriado em alguns dos países do mundo. Além do Brasil, Portugal, Rússia, Espanha, França, Japão e cerca de oitenta países consideram o Dia Internacional do Trabalho um dia de folga.
A data surgiu em 1886, quando trabalhadores americanos fizeram uma paralisação no dia primeiro de maio para reivindicar melhores condições de trabalho. O movimento se espalhou pelo mundo e, no ano seguinte, trabalhadores de países europeus também decidiram parar por protesto. Em 1889, operários que estavam reunidos em Paris (França) decidiram que a data se tornaria uma homenagem aos trabalhadores que haviam feito greve três anos antes.




FAMÍLIA...(ESSÊNCIA)...


Maio é o quinto mês do calendário gregoriano e tem 31 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Bona Dea da fertilidade. Outras versões apontam que a origem se deve à deusa grega Maya, mãe de Hermes.
Sob o Antigo Regime francês, era de costume plantar um "Maio" ou "árvore de Maio" na honra de alguém. No Condado de Nice moças e rapazes "giravam Maio" ao som de pífano e tambor, ou seja dançar as rondas de Maio ao redor da árvore de Maio.


E chegou MAIO!!!!!!!!



FLOR DE MAIO





Não quero que me conheçam
Apenas quando eu morrer
Porque então já será tarde
Para alguém me conhecer.

Nem quero que então me estudem
Numa patética obra
Ou nos meus versos procurem
Reconhecer-me de sobra…

Porque eu não sei quem eu sou
Mas sei quem nunca serei
Sei que ninguém aceitou
Que eu seja o que me criei.

Que eu seja como hoje sou
Vivendo sem estar viva
Sendo algo que se criou
Por não ter alternativa.

Eu nunca soube quem sou
Só soube o que me esconderam
E a minha alma buscou
Direitos que lhe não deram

Mas nunca me conheci
E descobri, por acaso
Que flor de Maio nasci
Mas sem direito a ter vaso…

(Felipa Monteverde)

sábado, 27 de abril de 2013

Todos os dias...



Que a educação deveria ser um dos maiores investimentos em qualquer país, ninguém duvida. Mas a questão da educação ainda é séria no Brasil. Apesar de índices demonstrarem que, cada vez mais, os índices de analfabetismo, de evasão escolar e de repetência vem caindo, a situação ainda não é das melhores.


O atual sistema educacional brasileiro tem a seguinte estrutura:
Educação Básica: educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio
Educação Superior – universidade e pós-graduação

Mas educar não é somente  investir em escola. O primeiro grupo social do qual participamos é a família e ela participa também do que chamamos educação informal.


A maior parte do conhecimento humano se dá mediante um processo um processo de educação. Enquanto os animais vivem com base no próprio instinto, o ser humano vive por meio do que aprendeu de seus pais e da sociedade.


Os pais ensinam a seus filhos o que julgam ser certo, como devem se comportar e respeitar as outras pessoas. A figura dos pais é complementada pela escola, que, além de ensinar a vida em sociedade - para a qual os pais preparam os filhos -, habilita o jovem para escolher um ofício e ser economicamente produtivo.

terça-feira, 23 de abril de 2013

VIVA A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA!!!!!





Dia Nacional do Choro é comemorado em 23 de abril, em homenagem à data de nascimento de Pixinguinha, uma das figuras exponenciais da música popular brasileira, e em especial do choro.
Em 2004, eventos lembraram a data em várias cidades do Brasil: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba, Juiz de Fora, Niterói, Santos, São João do Meriti, Uberaba e Uberlândia, São José dos Campos, para citar algumas. Até no exterior, na França e no Japão, o Dia Nacional do Choro foi comemorado.
O choro
O choro entra na cena musical brasileira em meados e finais do século 19, e nesse período se destacam Callado, Anacleto de Medeiros, Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth. Inicialmente, o gênero mesclava elementos da música africana e européia e era executado principalmente por funcionários públicos, instrumentistas das bandas militares e operários têxteis. Segundo José Ramos Tinhorão, o termo choro resultaria dos sons plangentes, graves (baixaria) das modulações que os violonistas exercitavam a partir das passagens de polcas que lhes transmitiam os cavaquinistas, que induziam a uma sensação de melancolia.
O século 20 traria uma grande leva de chorões, compositores, instrumentistas, arranjadores, e entre eles, com destaque, Pixinguinha.
Pixinguinha
Alfredo da Rocha Vianna Júnior nasceu em 23 de abril de 1887. Cedo dedicou-se à música e deixou um legado de inúmeros clássicos, arranjos e interpretações magistrais, como flautista e saxofonista. CarinhosoLamentoRosa1 x 0Ainda Me RecordoProezas de SolonNaquele TempoVou VivendoAbraçando JacaréOs Oito BatutasSofres Porque QueresFala BaixinhoIngênuo, estão entre algumas de suas principais composições.
O apelido Pixinguinha veio da união de pizindim – menino bom – como sua avó o chamava, e bexiguento, por ter contraído a varíola, que lhe marcou o semblante. Mário de Andrade registrou a presença do mestre na cena carioca, criando em seu livro “Macunaíma”, um personagem: “um negrão filho de Ogum, bexiguento e fadista de profissão” (Andrade, 1988). A passagem se dá quando o “herói sem nenhum caráter” freqüenta uma “macumba” em casa de tia Ciata. A caracterização de Mário de Andrade ficou difundida com a biografia de Pixinguinha elaborada por Marilia T. Barboza da Silva e Arthur L. de Oliveira Filho: “Filho de Ogum Bexiguento” (Rio de Janeiro, FUNARTE, 1979).

SEMANA DE AVALIAÇÕES - I UNIDADE


29|04|13 (Segunda- feira) - CIÊNCIAS e GEOGRAFIA 
30|04|13 (Terça-feira) - HISTÓRIA e FILOSOFIA
02|05|13 (Quinta- feira) - PORTUGUÊS e INGLÊS
03|05|13 (Sexta - feira) - MATEMÁTICA e ARTES


ASSUNTOS DA AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA (7º ANO E SEG. A):

  • Classes gramaticais ( artigo, substantivo e adjetivo);
  • Separação em sílabas/ translineação;
  • Tonicidade;
  • Elementos da narrativa;
  • Tipologias textuais (carta, e-mail, lenda, fábula, crônica, poesia, conto);
  • Utilização dos sinais de pontuação;
  • Linguagem Formal e Linguagem Informal;
  • Leitura e interpretação de textos diversos.

segunda-feira, 22 de abril de 2013




O descobrimento do Brasil foi um acidente de percurso?

No dia 8 de março uma frota composta por 10 naus e três caravelas partiu de Portugal rumo à Índia, onde os portugueses deveriam efetuar transações comerciais – compra, venda e troca de especiarias. No dia 22 de abril, porém, um "acidente de percurso" fez com que a frota desembarcasse no Brasil.
Terra à vista? Ou será ilha à vista? Enfim, o que os portugueses avistaram mesmo ao chegar perto do Brasil foi um grande monte, que mais tarde passou a ser chamado de Monte Pascoal.

Assim que desembarcaram no Brasil, onde hoje situa-se Porto Seguro, na Bahia, os portugueses foram “recepcionados” pelos índios que rapidamente encantaram-se com os seus metais preciosos. Sem “saber” o que eram realmente aquelas terras, Cabral batizou-as de Ilha de Vera Cruz, e depois que entendeu que se tratava de um continente, chamou-a de Terra de Santa Cruz.
Descobrimento do Brasil
Davi Sales / iStock Photos


No dia 26 de abril, Frei Henrique de Coimbra celebrou a primeira missa em solo brasileiro. Em seguida a frota de Cabral rumou para a Índia, afinal, era para lá que eles deveriam ter ido. Será que não?
Duas naus, porém, voltaram para Portugal levando a famosa carta de Pero Vaz de Caminha, na qual ele narra detalhadamente como aconteceu o descobrimento, além de outras características da nova terra. E depois, bom, depois os portugueses voltaram e encontraram o glorioso pau-brasil, do qual passaram a extrair uma valiosa tinta vermelha que futuramente passou a ser comercializada em toda a Europa. E, em homenagem, a terra passou a chamar-se – Brasil.

Isso é o que você aprendeu nas aulas de história. Mas será que a história do Brasil é só isso? Será que não existiam outros habitantes nessas terras, nativos ou não? E será que os portugueses foram levados pelas “correntezas” e caíram justamente em frente ao nosso maravilhoso litoral, ou será que de “portugueses” eles não tinham nada e apenas vieram tomar posse oficialmente de algumas terras?
Não existem documentos oficiais, mas diversas teorias rondam o descobrimento do Brasil. 
(por Ana França)